Junte tampinhas e doe solidariedade!

Conheça o projeto que transforma plástico que iria para o lixo em outros produtos que podem ser vendidos e ajudam entidades carentes

Reportagem: Rafael Ricalde, Gustavo Becker, Gustavo Pilar
Edição:  Juliana Barbieri

Quem nunca se deparou com pontos de recolhimento de tampinhas espalhados por aí? Se a resposta for sim, você também já deve ter se perguntado para quê servem, e qual o destino do material que parece lixo. Pensando nisto, nós do curso de jornalismo da Faculdade São Francisco de Assis, vamos contar histórias como está em nosso projeto independente ‘’Bem Me fez”. Fomos em busca de respostas para as seguintes perguntas: Por que juntarmos as tampinhas? Para onde levá-las? O que é feito com elas? Encontramos uma voluntária que faz a coleta das tampinhas por iniciativa própria e um projeto que recolhe e distribui o material. Através do relato desta voluntária e também do depoimento da coordenadora do projeto, vamos descobrir como “a coisa” toda acontece.

Na imagem temos a aluna Ana Julia da Faculdade São Francisco De Assis, despejando sua tampinha em um recipiente, ela não sabia do projeto e se interessou pela iniciativa.
Foto – Gustavo Becker

Segundo Simara Souza, coordenadora executiva do projeto ‘’Tampinha legal’’ –  o trabalho começou em 2016, na cidade de Porto Alegre, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância da reciclagem e ajudar instituições assistenciais com os materiais arrecadados.  O volume arrecadado é vendido e o dinheiro revertido em doação para instituições. A ideia já levou o projeto ao volume de 100 milhões de tampinhas arrecadadas, para alcançar esta quantidade não é fácil, exige muito trabalho e voluntariado.


“Ao coletar tampinhas, canudinhos e copinhos, as pessoas se tornam protagonistas da mudança que desejam para a sua realidade, para a sua cidade, para o país e para o mundo. Estas pessoas estão dando o exemplo de cidadania e civilidade. O ‘Tampinha Legal’, aborda várias demandas atuais como o fomento do Bem e da solidariedade, além de tratarmos de inclusão e acessibilidade. Acima de tudo, apresentamos várias soluções para o mundo moderno com o material plástico” – conta Simara.

A coordenadora do “Tampinha Legal” explicou como funciona o processo de arrecadação e distribuição do material. Os pontos de coletas podem ser encontrados em escolas, condomínios, residências, empresas, comércios, órgãos públicos, igrejas e entre outros. As entidades registram seus pontos de coleta por um cadastro no sistema de gerenciamento de dados do projeto, feito através de seu login e senha. Cada entidade tem seus coletores espalhados em networkings onde é feita a arrecadação das tampinhas. Após efetuar seu registro os endereços de coleta serão disponibilizados no site que pode ser acessado através do link.

Apenas entidades regularizadas e que possam comprovar o destino dos recursos obtidos com a venda do material estão autorizadas a participar, tais como APAE’S, Ligas Femininas, Educandários, Escolas, Hospitais, ONG’s de defesa dos animais, entre outras. O material recolhido é separado por cores, ensacado e entregue mediante agendamento prévio. Essas entidades recebem cem por cento dos recursos obtidos pela venda do material, não são oneradas com taxas de inscrição, manutenção ou mensalidades, não há trocas por mercadorias ou produtos, todo recurso arrecadado poderá ser utilizado em melhorias nas suas sedes, aquisição de equipamentos, medicamentos, ou custear despesas médicas como consultas, exames e tratamentos. Todas entidades devem comprovar o destino da aplicação feita com os recursos financeiros obtidos com a venda do material. Todo esse fluxo pode ser acompanhado através do site Tampinha Legal.

“Todos podem coletar tampinhas. Reutilizamos embalagens para as coletas. As mais utilizadas são as ‘bombonas’ de água de cinco e 20 litros. Entretanto, outras embalagens também podem ser utilizadas. Preferencialmente embalagens de plástico que se por ventura molharem, umedecerem ou sujarem são de fácil limpeza” – explica Simara Souza.

Imagem interna de uma garrafa utilizada para coleta das tampinhas
Foto – Gustavo Becker

Depois de coletado, separado e vendido o material retorna para indústria no modelo de “Economia Circular” onde copos, canudos, e tampas de plástico através de programas como “Copinho Legal”, “Canudinho Legal”, e “Tampinha Legal”, retornam transformados em outros produtos como escovas e vassouras, baldes e bacias, prendedores de roupas e pazinhas.  Funciona assim, aquilo que é moído, derretido e granulado acaba vendido novamente para fabricação de outras peças. Tampas azuis se tornarão outro objeto da mesma cor, as tampas vermelhas também, e assim sucessivamente.

O processo tem caráter educativo, pois não há cobrança de taxas para as entidades assistenciais participarem. Estas recebem cem por cento dos recursos diretamente da conta do reciclador para as suas contas bancárias. Não há repasse de valores nem rateio de tampinhas.

“Onde há pessoas, há resíduos. A poluição é produto da atividade humana. O ser humano precisa mudar seu comportamento. O “Tampinha Legal” propõe ações modificadoras de comportamento de massa. Fala-se em deixar um mundo melhor para as novas gerações, então precisamos deixar agora o local onde estamos melhor que encontramos. Igrejas, parques, praias, estádios, banheiros, supermercados, ônibus, metro, aviões, salas de aula… todos estes lugares devem ser deixados melhores do que os encontramos. Desta forma, estaremos deixando um mundo melhor” – disse Simara Souza.

O Instituto do Câncer Infantil é uma das instituições que faz uso das tampinhas como fonte de arrecadação e financiamento de projetos. Conversamos com a voluntária do Instituto, Maria da Graça Huff Carvalho de 68 anos, professora aposentada e há 12 anos é voluntaria. Ela contou que em 2017 surgiu a ideia do arrecadamento das tampinhas – Todo material recebido, é vendido para uma empresa que fábrica cabides e que tem parceria com Rotary Club de Gravataí. Em média, uma tonelada e meia por mês do material – conta. Quando questionada sobre a importância da coleta dos materiais Maria da Graça responde que a ação pode ajudar a gerar empregos e a instituição, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, já que são milhares de tampinhas que sendo retiradas do lixo deixam de poluir nosso planeta. Ela conta que além de tampinhas o Instituto do Câncer Infantil também recebe doações de roupas e alimentos, materiais de higiene pessoal, e brinquedos. No último sábado de cada mês acontece um brechó que funciona em sua sede na rua São Manoel, 850, das 9h às 16h.

Saiba como ajudar:

Tampinha Legal

O Tampinha Legal é um programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina. Lançado em 2016 na segunda edição do Congresso Brasileiro do Plástico (CBP), propõe ações modificadoras de comportamento de massa através do fomento e incentivo da coleta de tampas de plástico.

Quero ser um Ponto de Coleta, como proceder?

Acesse a página de cadastramento. Você receberá um e-mail com o passo a passo. Junte-se a nós! Junte tampinhas!

O que fazer com as tampinhas coletadas?

Deposite no ponto de coleta mais próximo. Veja aqui neste link os pontos de coleta mais próximos.

Quero participar, mas minha cidade não possui ponto de coleta. O que devo fazer?

Deposite no ponto de coleta mais próximo.

No site existe uma ferramenta de busca por CEP. Você encontra o ponto de coleta mais próximo. Junte tampinhas!

Coordenação: Prof.ª Michelle Raphaelli

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Salve vidas, doe tempo! Seja um doador de órgãos, medula ou sangue

O fator que separa a vontade de ser um doador, é de fato, o ato de doar.

Reportagem: Vanessa de Oliveira, Gustavo Pilar e Guilherme Ness
Edição: Juliana Barbieri

Falar sobre doação de órgãos, de sangue ou de medula não é fácil. E deveria ser fácil, porque envolve convencer as pessoas a fazer o bem.  Trata-se de uma ação que visa salvar vidas.  Quem precisa de uma doação encara uma rotina difícil. Por vezes, essas pessoas estão hospitalizadas, frágeis, e enfrentam uma fila de espera por um doador compatível, ou transplante. Essa espera envolve a dor de quem precisa e a dor de quem vai decidir pela doação. Em muitos casos, a decisão de doar órgãos, por exemplo, está diretamente relacionada a perda, a uma morte. Quem doa, seja sangue, medula ou órgãos não tem a dimensão do bem que faz. As campanhas para estimular as doações existem, porque a demanda necessária é muito maior do que a disponível – e sim, esse é o óbvio que precisa ser dito. Há desinformação, há ignorância também, mas também há solidariedade e muita vontade de fazer o bem e é por isso, que vamos falar aqui, sobre porque devemos nos tornar doadores.

Doação de Órgãos

Neste mês de maio, o primeiro transplante de pulmão do Brasil e da América Latina completa 30 anos. Em depoimento, durante entrevista a Rádio Gaúcha, o  médico responsável pela cirurgia,  José de Jesus Peixoto Camargo, conta sobre o cuidado em lidar com as famílias dos doadores. Muitas delas possuem um bloqueio sobre o assunto, que ele atribui ao tratamento desacolhedor que recebem.  “Eu  acho que tem uma série de fatores. Um dos fatores, pouco divulgado,  é como a família do acidentado foi tratada na ocasião do acidente. Pensa bem, o pai recebe a notícia que seu filho está acidentado, em estado grave na UTI, do Pronto-socorro. Ele corre pra lá, chega na portaria – sou o pai do fulano que está internado, ele está muito mal e eu tenho que subir”.

Logo, recebe a negativa que não é hora de visita e ao insistir é barrado pelo segurança, conta o doutor Camargo. Horas depois desse tratamento inadequado, o filho morre e o pai é indagado se gostaria de doar os órgãos.  “Em qualquer país civilizado os hospitais de trauma têm salas, adequados com música ambiente, psicólogos, chazinhos com tranquilizante. Porque tu começas o conforto aí, a proteção. As pessoas ficam como o espírito adequado para serem generosas”,  completa o médico.

Doutor Camargo conta ainda que algumas pessoas, nem sequer, sabem o que é um transplante. Ele cita, que no Brasil, não há cultura sobre a importância da doação. E o intuito é fazer uso de todas as ferramentas possíveis para a divulgação essa ideia. Ele fala que participou da criação de uma frente parlamentar para debater sobre a doação de órgãos, na Assembleia Legislativa do Estado. Um dos objetivos é levar o debate sobre o tema às escolas.

É pensando na conscientização social que devemos refletir também sobre a atitude de mostrar em vida, a intenção de se tornar um doador. Por mais que a decisão final seja da família, no caso de morte encefálica, é fundamental que o doador expresse esse desejo para seus familiares enquanto vivo. Desse modo, a aceitação da família se torna mais fácil e quem sabe até conforte um pouco a dor da perda.

Foto: Arquivo Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul

Doação de Medula

Quando construímos redes de solidariedade é que o bem se fortalece. É o caso do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, Redome, que facilita o agrupamento de informações sobre doadores interessados. Conversamos com a técnica em enfermagem do Hemocentro de Porto Alegre, Isabel Cristina de Oliveira. Ela nos explica, que antes do cadastro a pessoa interessada precisa comparecer ao Hemocentro de seu estado, portando um documento de identidade com foto. É retirada uma pequena quantidade de sangue para análise de compatibilidade e identificação das características genéticas. Após isso, os doadores são incluídos no banco de dados. Segundo Isabel, quando as características genéticas forem compatíveis com o receptor do transplante é feito o contato com o possível doador para confirmar a doação. Havendo isso, é realizada uma nova coleta que é enviada para a sede do Redome, onde farão novos testes para garantir a compatibilidade. Isabel enfatiza que o procedimento é seguro e sem riscos. “A doação é realizada em centro cirúrgico, após passar por anestesia geral a medula será retirada do interior de ossos da bacia por meio de punções. O procedimento leva em torno de 90 minutos e requer internação de 24 horas. Os riscos são poucos, os relatos médicos de problemas relacionados à doação são raros e limitados. Em alguns casos é relatada pequena dor no local, dor de cabeça e cansaço. Por esse motivo o estado físico do doador é checado antes da doação.”

Ajudar a salvar uma vida é um gesto de humanidade. A vendedora Franciana Rebello, de 27 anos, cadastrada no Redome, como doadora de medula, há 6 anos, se preocupa com os casos de crianças que precisam de transplante. Ela usa isso como motivação para ajudar e recomenda a doação. “Não custa nada, é só um teste de compatibilidade e se for compatível é um procedimento simples, com anestesia e pouco dolorido, e você pode salvar a vida de alguém que está recém começando a sua”, fazendo menção às crianças.

Já a estagiária em assessoria de comunicação, Amanda Krohn, de 23 anos, é doadora de medula há cerca de um ano. “Sempre tive vontade de ser doadora, é muito gratificante saber que podemos salvar a vida de alguém, então o que me motivou foi isso – a vontade de ajudar”.

DOAÇÃO DE SANGUE

Muito se fala sobre como é fácil ser um doador. O fator que separa a vontade de ser um doador, é de fato,  doar. É uma boa ação que exige apenas a dedicação de tempo.

Mas vale dizer que também tem outros fatores importantes que devem ser levados em consideração – para doar sangue é necessário:

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Apresentar documento oficial de identidade com foto;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal;
  • Pesar no mínimo 50 Kg com desconto de vestimentas;
  • O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos;
  • Não estar em jejum e evitar alimentação gordurosa;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
  • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;
  • Não fumar pelo menos duas horas antes da doação
Foto: arquivo Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul

Quer fazer o bem?

Comece doando sangue e procure o hemocentro de sua cidade ou vá até o Hemocentro do Estado, localizado na Avenida Bento Gonçalves, número 3722, em Porto Alegre.

Informações pelo telefone (51) 3336-6755 ou pelo Email, hemorgs-adm@fepps.rs.gov.br.

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Cozinheiros do Bem: a comida que espalha o amor

Cozinheiros do bem, há quase quatro anos evitando que os moradores em situação de rua de Porto Alegre comam comida do lixo.

Reportagem: Cíntia Borba e Evelyn Lucena
Edição: Juliana Barbieri

Foi em um sábado chuvoso, embaixo do Viaduto da Conceição, no centro da Capital, que encontramos o criador do projeto Coletivo Cozinheiros do Bem – Food Fighters, Júlio Ritta, de 35 anos. Ritta conversou com a reportagem, e no local – encontramos também homens, mulheres, jovens e idosos, todos com a mesma disposição. O trabalho do grupo inclui além de distribuir almoço, também dar atenção e carinho para quem mais precisa. Com alegria contagiante, os voluntários do projeto são recepcionados todos os sábados por cerca de dez primeiras pessoas que já formavam a fila.

Júlio Ritta, criador do projeto “Cozinheiros do Bem”
Foto: Vinny Vanoni

Com um sorriso no rosto, Júlio contou sobre o início do Coletivo. Ele trabalhava como chef em um restaurante e tinha um desejo muito grande de ajudar o próximo. No primeiro evento realizado, o Cozinheiros do Bem entregou 70 refeições. Atualmente, fornece mais de três mil refeições a cada final de semana, as pessoas podem repetir o prato quantas vezes quiserem . Nunca sobra comida. O líder do projeto ressalta que graças à força de vontade de todos os voluntários, hoje eles formam uma corrente de amor. Os voluntários cozinham principalmente para a população de rua. Mas nem todos que estavam na fila moram nas ruas, alguns precisam do apoio do projeto, pois passam por dificuldades de todo tipo. Conversamos com essas pessoas e muitas não autorizaram identificação, pois as famílias não sabiam da situação difícil em que se encontravam.

Elizete Teresinha da Silva, beneficiada pelo projeto “Cozinheiros do Bem”
Foto: Vinny Vanoni

Conforme chegavam os moradores de rua, notava-se sempre um beijo, um abraço e um sorriso para os voluntários do projeto. O clima era de um almoço em família, onde se via reencontros de pessoas que no dia a dia estão desconectadas. “Não é somente chegar aqui e entregar a comida, se fosse assim eu vinha com tudo pronto e só despejava aqui, é mais do que isso. É amor” – disse Júlio.

Voluntários Ong Viver de Rir
Foto: Vinny Vanoni

E para alegrar ainda mais os sábados, a ONG Viver de Rir, uma turma de palhaços, contribui com participação na ação. Eles fazem a turma toda gargalhar enquanto aguardam na fila.

Antes da comida ser entregue, Júlio se une com todos os voluntários, abraça, faz selfies e pede que todos deem as mãos. Esse momento é bem especial para os voluntários. O líder do projeto dá as boas vindas aos novos integrantes da equipe que auxilia na ação e fala sobre a importância da entrega, do amor. Ele valoriza o tempo dedicado, e que mesmo naquele sábado de chuva ou outros tantos de frio eles estavam ali com o objetivo de fazer bem . E com um grito de guerra denominado de “Ubuntu”, palavra de origem africana que significa “humanidade para com os outros” eles batem palmas e iniciam a entrega das marmitas.


Júlio Ritta logo grita: – Quero ver essa marmita servida até o “talo”.

Marmita servida pelos “Cozinheiros do Bem” no dia 11 de maio
Foto: Vinny Vanoni

Depois que a refeição começa a ser feita, e logo vem um cheiro bom que dá água na boca, os voluntários se dividem em grupos, uns cuidam das panelas, outros ajudam na fila. As crianças e os mais velhos têm preferência para receber a comida. É impossível não se emocionar ao ver a felicidade e o brilho nos olhos de todos, dos que ajudam e dos que são ajudados.


Curtiu? Quer ajudar? Saiba como:

O coletivo recebe doações de diversas formas, através de arrecadação de alimentos, mensalidade não obrigatória, no valor de 25 reais ou venda de camisetas com o logotipo do projeto “Cozinheiros do Bem”. O valor arrecadado é utilizado para a compra de itens que são menos doados, como carnes e descartáveis utilizados para servir os almoços.

Além disso, é possível contribuir com a Vakinha online para arrecadar dinheiro. O valor arrecadado ajudará na abertura da sede oficial da equipe, que está prevista para o mês de junho. Quando perguntamos ao Júlio quem poderia se voluntariar ele prontamente nos respondeu: “Se tem vontade é só vir”.

Coordenação: Prof.ª Michelle Raphaelli

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